segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Pesquisa População em Situação de Rua em Maringá: 48% têm até um ano de tempo na rua


O resultado da quarta edição da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, realizada esse ano, revela que 48% dos entrevistados declararam ter tempo de permanência na rua de até um ano. Em 2015 o percentual para esse mesmo período de duração era de 37%.
Segundo a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e da pesquisa, Ana Lúcia Rodrigues, o dado é representativo e está relacionado ao desemprego no país. “O desemprego tem sido crescente nos quatro anos da pesquisa, quando a pergunta se refere à causa para a pessoa estar em situação de rua”, ressalta.
Esse e outros dados que integram a análise comparativa das quatro edições da pesquisa (2015 a 2018) serão apresentados durante a IV Audiência Pública sobre População em Situação de Rua em Maringá, na próxima quarta-feira, 21 de novembro, com início às 19h, no Auditório Hélio Moreira, anexo ao Paço Municipal.
A Audiência Pública é realizada pelo Observatório das Metrópoles e Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), e é aberta a todos os interessados, em especial às entidades e aos atores da sociedade envolvidos diretamente com essa população.




sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Contorno Sul de Maringá será debatido em audiência pública no dia 12 de novembro


As reivindicações feitas pela comunidade para melhorias no Contorno Sul de Maringá serão debatidas em mais uma audiência pública. O evento será realizado no dia 12 de novembro, com início às 19h30, no Centro Esportivo do Jardim São Silvestre.
Além do debate em relação as demandas apresentadas pelos moradores dos bairros do entorno, que se associam ao projeto de recapeamento da Avenida Prefeito Sincler Sambatti já licitada, representantes da Prefeitura de Maringá também estarão presentes para acolher os pedidos e apresentar uma proposta definitiva de revitalização do Contorno Sul. 
De acordo com o Fórum Mobilidade, trata-se de três discussões distintas relacionadas ao Contorno Sul. A primeira é sobre os pedidos da comunidade para implementação de melhorias nos bairros do entorno, que devem anteceder o recapeamento proposto e licitado pelo Executivo para Avenida Sincler Sambatti, já que sem atendimento a essas demandas, seria questão de pouco tempo para a necessidade de um novo recapeamento.
A segunda discussão é como se dará o recapeamento da Avenida Sincler Sambatti. E, a terceira discussão, refere-se a um projeto vultoso de revitalização do Contorno Sul, idealizado pelo Executivo, para ser implementado em anos.
Como os moradores dos bairros das adjacências pedem urgência no atendimento de suas reclamações, a expectativa do Fórum Mobilidade - comitê que organiza o movimento de reivindicação e é formado por representantes da APGT 5, Conselho Arquidiocesano de Leigos e Leigas de Maringá e Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá-, é do prefeito Ulisses Maia assumir, na ocasião da audiência, o compromisso público de atendimento as reinvindicações da comunidade.
A segunda audiência pública, que será realizada na próxima semana, designada como de revitalização da avenida Prefeito Sincler Sambatti, Contorno Sul de Maringá, foi organizada em conjunto pelo Fórum Mobilidade e Prefeitura.
Cobranças – No dia 9 de julho desse ano foi realizada a primeira audiência pública do Contorno Sul, quando a Administração Municipal apresentou um pré-projeto para a revitalização da Avenida Sincler Sambatti que foi rejeitado pela população.

Visita técnica realizada no dia 31 de outubro.
Representantes da comunidade e da Prefeitura foram até os espaços mais críticos da avenida, no dia 31 de outubro.

No dia 25 de outubro, membros do Fórum Mobilidade, representando os moradores dos bairros do entorno de toda extensão da avenida, se reuniram com o prefeito e apresentaram uma série de reivindicações a serem incluídas no projeto de recapeamento, entre as quais: execução de recapeamento; melhoraria na sinalização com semáforos para pedestres de três tempos; melhoraria na iluminação pública; inserção de faixas de pedestres (preferencialmente elevadas); acostamentos; regularização de calçadas com fiscalização e demarcação dos limites dos terrenos; galerias pluviais; redução da velocidade máxima e colocação de radares; ciclovias; construção de canteiro central; e abertura de ruas de acesso ao Contorno Sul nos bairros Jardins Araucária, Porto Seguro, Europa e Céu Azul, além de retornos para entrar nos bairros.
Durante a visita técnica, no dia 31 de outubro, o prefeito Ulisses Maia ouviu as reivindicações da comunidade.
No dia 31 de outubro desse ano, representantes do Conselho de Leigos da Arquidiocese de Maringá, lideranças das paróquias próximas ao Contorno Sul, pesquisadores do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, membros da Comissão de Representação do Fórum Mobilidade, estiveram com o prefeito e secretários municipais em uma visita técnica na avenida Prefeito Sincler Sambatti (Contorno Sul).


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Pesquisa registra aumento de 61% de pessoas em situação de rua em Maringá, dados serão apresentados durante audiência pública.


A população em situação de rua em Maringá aumentou 61%, se comparada a 2017. Esse é um dos dados que integram a análise comparativa da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, que será apresentada durante a IV Audiência Pública sobre População em Situação de Rua, no dia 21 de novembro, às 19h, no Auditório Hélio Moreira, anexo ao Paço Municipal.
Imagem da pesquisa/outubro de 2018. 
Promovida pelo Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), a audiência será realizada com intuito de apresentar o resultado comparativo das quatro edições da pesquisa, cuja investigação é realizada uma vez por ano desde 2015. Na ocasião a SASC também apresentará as ações desenvolvidas para a população em situação de rua, por meio das políticas de Assistência Social e de Saúde.
A audiência pública é aberta a todos os interessados, em especial as entidades e aos atores da sociedade envolvidos diretamente com essa população. O evento também contará com a participação do coordenador do Movimento Nacional de Morador de Rua (MNPR), Leonildo José Monteiro Filho.
Pesquisa - A quantidade de pessoas em situação de rua em Maringá aumentou 61%, se comparada a 2017. O crescimento foi identificado na quarta edição da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, de iniciativa do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, realizada em outubro desse ano com apoio SASC, Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua), Ministério Público e colaboração de entidades e pesquisadores voluntários.
Na edição de 2017, foram abordadas 222 pessoas e entrevistadas 177 pessoas, pois, 45 não quiseram responder a pesquisa. Em 2018 foram abordadas 357 pessoas, sendo 247 entrevistadas e outras 110 pessoas que se recusaram a responder.
De acordo com a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, esse aumento de 61% em 2018 revela o impacto da crise econômica, acompanhada da falta de investimento em políticas de atenção a essa população. “As gestões públicas precisam associar políticas de assistência, de moradia, de inserção produtiva e de saúde para responder ao conjunto das vulnerabilidades que caracteriza essa problemática”, declara.
Registro de imagem da pesquisa realizada em outubro de 2018. 
O objetivo principal da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil da população em situação de rua em Maringá. Entre os itens pesquisados estão os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, suas relações familiares, o modo como sobrevivem e, como essa população percebe a sociedade em relação à pessoa em situação de rua. O relatório final comparativo (2015 a 2018) será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas, e também será disponibilizado a todos os interessados.

Segunda Audiência Pública - Contorno Sul de Maringá, dia 12 de novembro de 2018