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Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM, por meio de seus pesquisadores,
docentes e estudantes, inicia na próxima segunda-feira, dia 3 de julho, a
terceira pesquisa sobre População em Situação de Rua em Maringá. O período para
realização da coleta de dados mudou do final para o meio do ano - nas edições
anteriores ocorreu em dezembro.
Um
fator considerado para a mudança de período da pesquisa é a preparação da
cidade para as festividades de final de ano e o consequente afastamento dessa
população das áreas centrais ou do próprio município, além de ser período
eleitoral o que também interfere no volume normal de pessoas nas ruas, como explica
a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM, Ana Lúcia
Rodrigues.
Um
resultado esperado é para essa edição da pesquisa é o aumento na quantidade de
pessoas e maior pluralidade do perfil encontrado, se comparado às pesquisas
anteriores realizadas em 2015 e 2016. Alguns dos itens a serem pesquisados são
os motivos que levaram tais pessoas à situação de rua, como estão suas relações
familiares, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas
necessidades básicas e de saúde, e o que os pesquisados acham que as pessoas
residentes pensam sobre pessoas em situação de rua.
A
proposta da pesquisa continua sendo investigar a condição real dessa população
com o intuito de, por meio da multiplicação de informações e conhecimentos
sobre tal problemática social, seja possível oferecer ao poder público, subsídios
para ações em favor destas pessoas. Além disso, se busca diminuir a condição de
invisibilidade em que essas pessoas sempre se encontram na cidade. A estimativa
de execução da pesquisa é até agosto de 2017.
A
pesquisa ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e
Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para
População de Rua (Centro POP). Também participam da pesquisa colaboradores de
outros órgãos municipais, das entidades da sociedade e voluntários das
diferentes áreas de atuação junto a esta população, assim como acadêmicos e
profissionais das atividades pertinentes a execução do projeto, em especial a
área da saúde.
(*Se
chover na segunda (3) a data de início da pesquisa pode ser remanejada para uma
outra ocasião.)
Registro da segunda pesquisa de população em situação de rua em 2016. |
Pesquisadores, docentes, alunos e voluntários participam da coleta de dados. |
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