segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Pesquisa População em Situação de Rua em Maringá: 48% têm até um ano de tempo na rua


O resultado da quarta edição da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, realizada esse ano, revela que 48% dos entrevistados declararam ter tempo de permanência na rua de até um ano. Em 2015 o percentual para esse mesmo período de duração era de 37%.
Segundo a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e da pesquisa, Ana Lúcia Rodrigues, o dado é representativo e está relacionado ao desemprego no país. “O desemprego tem sido crescente nos quatro anos da pesquisa, quando a pergunta se refere à causa para a pessoa estar em situação de rua”, ressalta.
Esse e outros dados que integram a análise comparativa das quatro edições da pesquisa (2015 a 2018) serão apresentados durante a IV Audiência Pública sobre População em Situação de Rua em Maringá, na próxima quarta-feira, 21 de novembro, com início às 19h, no Auditório Hélio Moreira, anexo ao Paço Municipal.
A Audiência Pública é realizada pelo Observatório das Metrópoles e Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), e é aberta a todos os interessados, em especial às entidades e aos atores da sociedade envolvidos diretamente com essa população.




sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Contorno Sul de Maringá será debatido em audiência pública no dia 12 de novembro


As reivindicações feitas pela comunidade para melhorias no Contorno Sul de Maringá serão debatidas em mais uma audiência pública. O evento será realizado no dia 12 de novembro, com início às 19h30, no Centro Esportivo do Jardim São Silvestre.
Além do debate em relação as demandas apresentadas pelos moradores dos bairros do entorno, que se associam ao projeto de recapeamento da Avenida Prefeito Sincler Sambatti já licitada, representantes da Prefeitura de Maringá também estarão presentes para acolher os pedidos e apresentar uma proposta definitiva de revitalização do Contorno Sul. 
De acordo com o Fórum Mobilidade, trata-se de três discussões distintas relacionadas ao Contorno Sul. A primeira é sobre os pedidos da comunidade para implementação de melhorias nos bairros do entorno, que devem anteceder o recapeamento proposto e licitado pelo Executivo para Avenida Sincler Sambatti, já que sem atendimento a essas demandas, seria questão de pouco tempo para a necessidade de um novo recapeamento.
A segunda discussão é como se dará o recapeamento da Avenida Sincler Sambatti. E, a terceira discussão, refere-se a um projeto vultoso de revitalização do Contorno Sul, idealizado pelo Executivo, para ser implementado em anos.
Como os moradores dos bairros das adjacências pedem urgência no atendimento de suas reclamações, a expectativa do Fórum Mobilidade - comitê que organiza o movimento de reivindicação e é formado por representantes da APGT 5, Conselho Arquidiocesano de Leigos e Leigas de Maringá e Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá-, é do prefeito Ulisses Maia assumir, na ocasião da audiência, o compromisso público de atendimento as reinvindicações da comunidade.
A segunda audiência pública, que será realizada na próxima semana, designada como de revitalização da avenida Prefeito Sincler Sambatti, Contorno Sul de Maringá, foi organizada em conjunto pelo Fórum Mobilidade e Prefeitura.
Cobranças – No dia 9 de julho desse ano foi realizada a primeira audiência pública do Contorno Sul, quando a Administração Municipal apresentou um pré-projeto para a revitalização da Avenida Sincler Sambatti que foi rejeitado pela população.

Visita técnica realizada no dia 31 de outubro.
Representantes da comunidade e da Prefeitura foram até os espaços mais críticos da avenida, no dia 31 de outubro.

No dia 25 de outubro, membros do Fórum Mobilidade, representando os moradores dos bairros do entorno de toda extensão da avenida, se reuniram com o prefeito e apresentaram uma série de reivindicações a serem incluídas no projeto de recapeamento, entre as quais: execução de recapeamento; melhoraria na sinalização com semáforos para pedestres de três tempos; melhoraria na iluminação pública; inserção de faixas de pedestres (preferencialmente elevadas); acostamentos; regularização de calçadas com fiscalização e demarcação dos limites dos terrenos; galerias pluviais; redução da velocidade máxima e colocação de radares; ciclovias; construção de canteiro central; e abertura de ruas de acesso ao Contorno Sul nos bairros Jardins Araucária, Porto Seguro, Europa e Céu Azul, além de retornos para entrar nos bairros.
Durante a visita técnica, no dia 31 de outubro, o prefeito Ulisses Maia ouviu as reivindicações da comunidade.
No dia 31 de outubro desse ano, representantes do Conselho de Leigos da Arquidiocese de Maringá, lideranças das paróquias próximas ao Contorno Sul, pesquisadores do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, membros da Comissão de Representação do Fórum Mobilidade, estiveram com o prefeito e secretários municipais em uma visita técnica na avenida Prefeito Sincler Sambatti (Contorno Sul).


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Pesquisa registra aumento de 61% de pessoas em situação de rua em Maringá, dados serão apresentados durante audiência pública.


A população em situação de rua em Maringá aumentou 61%, se comparada a 2017. Esse é um dos dados que integram a análise comparativa da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, que será apresentada durante a IV Audiência Pública sobre População em Situação de Rua, no dia 21 de novembro, às 19h, no Auditório Hélio Moreira, anexo ao Paço Municipal.
Imagem da pesquisa/outubro de 2018. 
Promovida pelo Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), a audiência será realizada com intuito de apresentar o resultado comparativo das quatro edições da pesquisa, cuja investigação é realizada uma vez por ano desde 2015. Na ocasião a SASC também apresentará as ações desenvolvidas para a população em situação de rua, por meio das políticas de Assistência Social e de Saúde.
A audiência pública é aberta a todos os interessados, em especial as entidades e aos atores da sociedade envolvidos diretamente com essa população. O evento também contará com a participação do coordenador do Movimento Nacional de Morador de Rua (MNPR), Leonildo José Monteiro Filho.
Pesquisa - A quantidade de pessoas em situação de rua em Maringá aumentou 61%, se comparada a 2017. O crescimento foi identificado na quarta edição da pesquisa “A População em Situação de Rua em Maringá: Descontruindo a Invisibilidade”, de iniciativa do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, realizada em outubro desse ano com apoio SASC, Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua), Ministério Público e colaboração de entidades e pesquisadores voluntários.
Na edição de 2017, foram abordadas 222 pessoas e entrevistadas 177 pessoas, pois, 45 não quiseram responder a pesquisa. Em 2018 foram abordadas 357 pessoas, sendo 247 entrevistadas e outras 110 pessoas que se recusaram a responder.
De acordo com a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, esse aumento de 61% em 2018 revela o impacto da crise econômica, acompanhada da falta de investimento em políticas de atenção a essa população. “As gestões públicas precisam associar políticas de assistência, de moradia, de inserção produtiva e de saúde para responder ao conjunto das vulnerabilidades que caracteriza essa problemática”, declara.
Registro de imagem da pesquisa realizada em outubro de 2018. 
O objetivo principal da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil da população em situação de rua em Maringá. Entre os itens pesquisados estão os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, suas relações familiares, o modo como sobrevivem e, como essa população percebe a sociedade em relação à pessoa em situação de rua. O relatório final comparativo (2015 a 2018) será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas, e também será disponibilizado a todos os interessados.

Segunda Audiência Pública - Contorno Sul de Maringá, dia 12 de novembro de 2018


sábado, 22 de setembro de 2018

População em situação de rua: pesquisa inicia na segunda-feira


Na próxima segunda-feira (24 de setembro) inicia a quarta edição da Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá. A coleta de dados começa pela manhã no Centro Pop Rua, segue a partir das 11 horas no Albergue Santa Luzia de Marillac e, no período da tarde, os pesquisadores percorrem entidades assistenciais.
De acordo com a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, a pesquisa deve se estender até sexta-feira, 28 de setembro. Durante a semana, no período da manhã e tarde, a pesquisa será realizada nas entidades assistenciais e, nas noites de terça e quarta-feira, nas ruas do município.
O objetivo principal da investigação é identificar a quantidade e o perfil da população em situação de rua em Maringá. Todos os dados e informações geradas serão sistematizadas num relatório final comparativo (2015 a 2018), que será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas, e também será disponibilizado a todos os interessados.
A Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá é uma iniciativa do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua), Ministério Público, além da participação de colaboradores das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, de outros órgãos municipais, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes à execução do projeto.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

População em Situação de Rua de Maringá: Observatório das Metrópoles promove formação de pesquisadores nesse sábado


O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá inicia a formação de pesquisadores da quarta edição da Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá. A primeira parte da formação ocorre nesse sábado (15/08) no Bloco 5 da universidade, com a presença de interessados em participar do processo da coleta de dados.
A estimativa é reunir em torno de 30 pesquisadores. A formação inclui aspectos de abordagem dessa população, trajetos a serem percorridos na cidade, leitura e estudo do questionário, do termo de recusa e o de consentimento da pesquisa, bem como definição dos membros de cada equipe.

Imagem da pesquisa feita em 2016 nas ruas de Maringá.
A pesquisa na rua e nas entidades deve ocorrer entre o final do mês de setembro e início do mês de outubro. O objetivo principal é identificar a quantidade, perfil e características da população em situação de rua em Maringá. Ao final da investigação, os dados e as informações geradas na quarta edição serão sistematizadas, apresentadas em audiência pública e disponibilizadas.
De acordo com a coordenadora do Núcleo UEM/Maringá do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, as informações serão disponibilizadas num relatório comparativo com as informações da pesquisa dos anos de 2015 a 2018. O documento será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas, e também será disponibilizado a todos os interessados.
A iniciativa da pesquisa é do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e a coleta de dados ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua), Ministério Público, além da participação de colaboradores das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, de outros órgãos municipais, assim como acadêmicos e profissionais de diversas atividades pertinentes ao tema do projeto.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Inicia etapa preparatória de pesquisa sobre População em Situação de Rua em Maringá


O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá inicia os preparativos da quarta edição da Pesquisa Sobre População em Situação de Rua em Maringá. A primeira reunião ocorreu ontem (30/08) no Bloco 5 da universidade, com a presença de pesquisadores e colaboradores interessados em participar do processo de coleta de dados.
Segundo a coordenadora do Núcleo UEM/Maringá do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, a finalidade desse primeiro encontro foi definir a agenda de treinamento e atividades dos pesquisadores. A estimativa é cumprir no mês de setembro o processo de formação das equipes e em outubro realizar a aplicação dos questionários.

Pesquisadores participaram da primeira reunião

O objetivo principal da pesquisa é identificar a quantidade e o perfil da população em situação de rua em Maringá. Muito itens serão pesquisados, como os motivos que levaram tais pessoas a estarem em situação de rua, suas relações familiares, o modo como sobrevivem, e como essa população percebe a sociedade em relação à pessoa em situação de rua. Ao final da investigação, os dados e as informações geradas serão sistematizadas num relatório final comparativo (2015 a 2018), que será entregue ao poder público local para subsidiar ações em favor destas pessoas, e também será disponibilizado a todos os interessados.

 Finalidade desse primeiro encontro foi definir a agenda de treinamento e atividades dos pesquisadores

A iniciativa da pesquisa é do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e a coleta de dados ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC), Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro Pop Rua), Ministério Público, além da participação de colaboradores das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, de outros órgãos municipais, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes à execução do projeto.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Ensaio retrata a segregação e a discriminação do espaço urbano

A questão habitacional, a segregação e a discriminação do espaço urbano no Brasil a partir da observação da cidade de Maringá é a reflexão presente no ensaio fotográfico “A cidade que acorda e a cidade dorme: a invisibilidade da população em situação de rua”, das pesquisadoras do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, Pollyana Larissa Machiavelli e Priscila de Almeida Souza, publicado na revista eletrônica de estudos urbanos e regionais E-metropolis, edição 3, de junho 2018. Confira o ensaio fotográfico no link:http://emetropolis.net/artigo/254?name=a-cidade-que-acorda-e-a-cidade-dorme




quinta-feira, 14 de junho de 2018

Comunidade cigana terá acesso a estrutura para acampamento itinerante


Pela primeira vez em Maringá, a comunidade cigana vai poder ter acesso a uma área exclusiva de acampamentos itinerantes. O compromisso de atendimento a reivindicação feita por meio dos seus representantes da Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos (ASAIC), Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Comissão de Direitos Humanos da OAB Maringá, Ministério Público do Paraná, foi anunciada ontem (13/06) durante encontro realizado no Paço Municipal com o chefe de gabinete, Domingos Trevizan.
“Nunca, na história de Maringá uma gestão esteve aberta ao diálogo com ciganos, mesmo havendo tentativas. Somos muito gratos a essa possibilidade iniciada pela sensibilidade da Diretoria Municipal de Assuntos Comunitários em nos atender, primeiro atendendo um simples pedido de autorização para instalar uma torneira de água no terreno, e depois em se abrir para o diálogo sobre a necessidade de espaços para atender as populações ciganas itinerantes”, conta o diretor regional da ASAIC, o cigano da etnia Calon, Antonio Alves.
De acordo com informações da ASAIC, a proposta é a entidade receber da Prefeitura a permissão de uso de um terreno onde será feito o investimento em infraestrutura como gramado, banheiros, lavanderia, iluminação, cerca de alambrado. O projeto ainda será desenvolvido e a expectativa das obras é para o próximo ano. O recurso a ser destinado deve ser incluído na previsão do orçamento municipal para 2019.
“A relevância desse compromisso firmado pela Prefeitura em destinar uma área exclusiva para uso de acampamentos ciganos itinerantes é altíssima, é histórica. Representa o reconhecimento do poder público municipal de que os ciganos precisam ser atendidos, assim como qualquer outro coletivo étnico presente na cidade”, declara o diretor regional da ASAIC.
O subcoordenador do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Paulo Roberto de Souza, destaca a importância da junção das entidades na reivindicação de direitos e o diálogo com o Executivo municipal. “No governo Ulisses Maia, as questões sociais encontram espaços para o debate enquanto problemas públicos que necessitam políticas públicas adequadas para o seu enfrentamento. A participação do Ministério Público, da OAB, por meio da Comissão Direitos Humanos e do Observatório da Metrópoles Núcleo UEM/Maringá apoiando a ASAIC, na reunião com o Domingos Trevisan, Chefe de Gabinete do Prefeito, contribui para encontrar a solução adequada ao problema social apresentado”, ressalta.
A mobilização das entidades também foi evidenciada por Antonio Alves. “É emocionante ver também o quanto uma causa reúne diferentes organizações, órgãos, entidades e poderes. É na luta que nos sentamos juntos e cumprimos nossa razão de ser”, enfatiza.
ASAIC - Associação Social de Apoio Integral aos Ciganos atua desde 2002, começando suas atividades em Curitiba/PR e em 2013 em Maringá/PR, ano em que seus representantes locais iniciaram novos projetos de inclusão como a luta por direitos e promoção cultural. Mais informações sobre a entidade no site: www.asaic.com.br.
O encontro no gabinete da Prefeitura de Maringá foi registrado pela ASAIC. Da esquerda para direita: representante da comunidade cigana de Maringá, Zé Rosa; diretor regional da ASAIC, Antonio Alves; diretor de Assuntos Comunitários da Prefeitura de Maringá, Anderson Carrard; assistente social do Ministério Público do Paraná, Lucilene Calza; coordenador adjunto do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Paulo Roberto de Souza; respectivamente vice-presidente e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB Maringá, Liana Santos e Joel Coimbra; chefe de Gabinete da Prefeitura de Maringá, Domingos Trevizan; também representante da ASAIC, Igor Shimura. 

terça-feira, 12 de junho de 2018

Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e IPPLAM iniciam parceria para subsidiar planejamento urbano


O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá e o IPPLAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá) promoveram na tarde de segunda-feira (11/06) a primeira reunião com os seus representantes para efetivação de parceria, cuja finalidade é o compartilhamento de pesquisas científicas para subsidiar debates e elaboração de políticas públicas relacionadas ao planejamento urbano e gestão territorial do município de Maringá.

O diretor-presidente do IPPLAM, Celso Saito, aproveitou a oportunidade desse primeiro encontro com os pesquisadores para evidenciar a atuação do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, a exemplo de outras instituições, que reivindicaram nos últimos anos, junto ao poder público, a criação do Instituto, que estava prevista no Plano Diretor de Maringá de 2006. “Gostaria de enaltecer a atuação do Observatório das Metrópoles, de sua iniciativa de reivindicar a criação do IPPLAM, de sensibilizar as gestões anteriores, de manifestar isso para a sociedade e também ao Ministério Público. E a partir da iniciativa da atual gestão municipal e mais uma conjunção de outros fatores foi possível consolidar essa reivindicação”, declarou.
Saito esclarece que o IPPLAM está em fase de estruturação, tanto em relação ao seu estatuto, aprovação de orçamento, estrutura material, entre outras questões necessárias a efetivação do seu funcionamento na condição de autarquia municipal. “Mas, isso é uma questão operacional. Do ponto de vista técnico, a ideia é trabalhar em colaboração com as instituições. Como o IPPLAM é um instituto de pesquisa e planejamento, precisamos conversar com a universidade para absorver as pesquisas realizadas. E não apenas os aspectos operacionais e técnicos, mas, como destacado nesse encontro com o Observatório, as questões sociais, que na nossa gestão a gente entende que é fundamental”, declara Saito.
A coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, enfatizou a necessidade de incluir os diagnósticos sociais no planejamento urbano de Maringá. “É muito importante a criação do IPPLAM para o Sistema de Desenvolvimento Urbano do município, pois ele pode fomentar uma ocupação urbana menos segregadora e desigual e, por exemplo, romper a manutenção de vazios urbanos que servem exclusivamente à especulação imobiliária e à periferização da moradia das classes populares”.  

Ana Lúcia aproveitou a ocasião para encaminhar uma demanda ao diretor-presidente do IPPLAM, que se refere à implementação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Social (CODES), cuja criação está previsto na Lei Municipal nº 10.382 de 2016. “Assim como o IPPLAM, o CODES precisa ser implementado para que as questões sociais maringaenses sejam respondidas e a cidade possa realmente fazer jus a uma cidade modelo, afinal, só desenvolvimento econômico, sem o bem-estar de todos os moradores, não serve para nada”, destaca.
A intenção para os próximos encontros é realizar Oficinas de Trabalho Técnico com discussão de temas específicos sobre Maringá e os demais município da Região Metropolitana de Maringá (RMM), que são os alvos dos estudos do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá. Entre os temas de pesquisa estão mobilidade urbana, mercado de trabalho, moradia, desigualdade socioespacial, estrutura da economia, governança municipal e metropolitana, cultura política, associativismo e participação política, políticas públicas, saneamento, todos temas ancorados no grande tema, o Direito à Cidade.
IPPLAM - A criação do IPPLAM (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá) estava prevista desde 2006 no Plano Diretor de Maringá. Foi somente na atual gestão (2017-2020) que o Poder Executivo encaminhou a Câmara Municipal, em março de 2018, o projeto de lei para criação do IPPLAM. A lei foi aprovada pelos vereadores no dia 29 de maio de 2018 e sancionada pelo Executivo no dia 30 de maio de 2018, Lei Complementar nº 1.117 (Órgão Oficial do Município – nº 2900).


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Observatório das Metrópoles promove diálogo sobre uso e ocupação de solo nas áreas de manancial de Mandaguari



O Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá (CNPq/INCT), com o apoio da Prefeitura de Mandaguari, promove nesta terça-feira e quarta-feira (05 e 06 de junho) um diálogo sobre as áreas de manancial do município, ou seja, a respeito da captação de água e ocupação do solo. O objetivo da discussão, com todos os cidadãos presentes, é subsidiar a elaboração de diretrizes para o planejamento de uso e ocupação do solo.
De acordo com a pesquisadora sobre Saneamento Ambiental do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Cristhiane Michiko Passos Okawa, coordenadora deste evento, trata-se de uma oportunidade para todos os interessados poderem contribuir com o debate que subsidiará o trabalho da equipe técnica municipal, encarregada da revisão do Plano Diretor de Mandaguari. 
“O intuito da Prefeitura durante o evento é ouvir todas as demandas para as áreas de manancial do município. Com o resultado desses dois dias de diálogo, será elaborado um relatório técnico a partir das diretrizes definidas. Esse documento vai subsidiar o trabalho da equipe técnica municipal responsável pela elaboração do planejamento de uso e ocupação do solo do processo de revisão do Plano Diretor de Mandaguari”, declara Cristhiane.
O diálogo é aberto ao público em geral e todos os interessados podem participar, basta comparecer no local e horário definidos. Também foram convidados para a ocasião os representantes das diversas secretarias municipais da Prefeitura de Mandaguari, dos Conselhos Municipais (Desenvolvimento Urbano; Desenvolvimento Rural; Meio Ambiente; Habitação), da Câmara de Vereadores, do Comitê de Bacia Piraponema, Ministério Público, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto das Águas do Paraná, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea/PR), Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Sanepar, Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR), Loteadores, Diretores de Escolas Municipais e Estaduais, Faculdade de Mandaguari, Sindicato Patronal Rural, Sindicato Rural, Agência de Desenvolvimento Econômico Regional, Observatório Social, Agência do Comércio e Indústria de Mandaguari, entre outros.
O encontro está marcado para os dias 05 e 06 de junho de 2018, das 8h30 às 13h, na FAFIMAN - Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari, localizada na Rua Renê Taccola, 152, Centro, Mandaguari, PR.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Pesquisadores do Observatório das Metrópoles assumem Conselho Estadual das Cidades/PR


Em Curitiba/PR, quatro pesquisadores do Observatório das Metrópoles tomam posse como conselheiros do Conselho Estadual das Cidades do Paraná (ConCidades/PR). O evento ocorreu nesta segunda-feira (02/04) após a reunião plenária, durante a 37ª Reunião Ordinária, no auditório do Hotel Estação Express.

Na imagem Samir Jorge, Olga Firkowski, Patrícia Baliski e Ana Lúcia Rodrigues
Os pesquisadores do Observatório das Metrópoles e agora também conselheiros do ConCidades/PR são Ana Lúcia Rodrigues e Samir Jorge, ambos do Núcleo UEM/Maringá, e Olga Lúcia Castreghini de Freitas Firkowski e Patrícia Baliski do Núcleo Curitiba. O mandato se estende até 2020.

"Nós levamos a reflexão da teoria, da legislação, da perspectiva acadêmica..", declara a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, sobre a atuação dos pesquisadores no ConCidades/PR.

"É muito importante a participação da academia em espaços como os Conselhos, pois ocorre aí uma troca muito virtuosa. Nós levamos a reflexão da teoria, da legislação, da perspectiva acadêmica e trazemos uma experiência que nada pode substituir. Além de acompanharmos a implementação efetiva, ou não, dos direitos assegurados na Constituição de 1988 e nos sistemas de políticas públicas”, declara Ana Lúcia Rodrigues, sobre a importância da atuação dos pesquisadores do Observatório das Metrópoles no ConCidades/PR.
Entre as competências dos conselheiros estão a de estudar e propor diretrizes, programas, instrumentos, normas e prioridades para a formulação da Política de Desenvolvimento do Estado (PDE). Também acompanhar e avaliar a implementação da PDE e recomendar as providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos, metas e indicadores. Além de propor a edição de normas gerais de direito urbanístico e manifestar-se sobre propostas de alteração da legislação pertinente ao desenvolvimento urbano e regional no âmbito estadual.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Evento reúne comunidade universitária para debater a crise na UEM


Precarização das condições de trabalho, redução e corte orçamentário, retirada da autonomia da universidade pública, esses serão alguns dos temas a serem debatidos no dia 27 de março, a partir das 17h30, no Auditório do CCH (Bloco H-35), no Câmpus Sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O evento denominado de Diálogos Abertos é uma iniciativa de diversos representantes da comunidade universitária, com objetivo de refletir e propor ações para superação da crise já instalada.

Para fomentar o debate, a ocasião vai incluir a exposição de algumas temáticas feitas por representantes dessa mobilização que culmina com o lançamento do Movimento UEM Em Frente, que é a instalação permanente das discussões relacionadas a essa insatisfação para proposição de medidas efetivas rumo às mudanças necessárias.
 A programação começa com a fala da professora do DCS (Departamento de Ciências Sociais) /PGC (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) - UEM e coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo UEM-Maringá, Ana Lúcia Rodrigues, sobre o Movimento UEM Em Frente. Em seguida o aluno do curso do 3º ano de Música da UEM, Samuel Amaro, apresenta a canção Para seguir em frente.
Também participam da apresentação do Diálogos Abertos o professor do DFE (Departamento de Teoria e Prática da Educação) /PPE (Programa de Pós-Graduação em Educação) – UEM, Mario Luiz Neves de Azevedo, com o tema Caminhos para superar a crise da universidade pública, e o professor do DIN (Departamento de Informática) /UEM, José Tarcísio Trindade, com o tema A disputa do orçamento público em épocas de crise. Ao final das apresentações o debate será aberto a todos os presentes. A entrada no Diálogos Abertos é de graça e qualquer pessoa interessada pode participar.